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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Aborto




DEFINIÇÃO.
ABORTO: é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte.

Tipos de aborto:

NATURAL: Por doenças; Por morte do feto; Qualquer acidente;
INDUZIDO: Por razões egoístas; Por situações financeiras; Por eugenia; Por estupro;
As consequências do aborto:
· Traumas; Sentimentos de culpa; Depressão; Inflamações uterinas; é a quinta causa de morte feminina.


 Quando começou a atual tendência global para a legalização do aborto.

 A base para a legalização do aborto surgiu após a Segunda Guerra Mundial.  De fato, o verdadeiro motivo para a mudança da legislação em muitos países ocidentais teve a ver com uma atitude diferente da parte do Estado na contagem do número dos seus cidadãos. Se da Revolução Francesa em diante a força das leis era dada pela quantidade de cidadãos que combatiam, trabalhavam e pagavam impostos, após 1945 o número deixa de importar. Quando a bomba atômica cai sobre Hiroxima morre uma certa forma de fazer a guerra. O aspecto quantitativo, de resto, não é mais decisivo sequer em termos industriais: a nova tecnologia substitui o homem pela máquina. Dito de forma brutal, o aborto pode ser legalizado porque o Estado não tem mais necessidade de vidas humanas para alicerçar a sua po
A base para a legalização do aborto surgiu após a Segunda Guerra Mundial.  De fato, o verdadeiro motivo para a mudança da legislação em muitos países ocidentais teve a ver com uma atitude diferente da parte do Estado na contagem do número dos seus cidadãos. Se da Revolução Francesa em diante a força das leis era dada pela quantidade de cidadãos que combatiam, trabalhavam e pagavam impostos, após 1945 o número deixa de importar. Quando a bomba atômica cai sobre Hiroxima morre uma certa forma de fazer a guerra. O aspecto quantitativo, de resto, não é mais decisivo sequer em termos industriais: a nova tecnologia substitui o homem pela máquina. Dito de forma brutal, o aborto pode ser legalizado porque o Estado não tem mais necessidade de vidas humanas para alicerçar a sua potência.

As religiões e o problema do aborto:

A posição cristã difere na substância. Para o judaísmo a fecundidade é uma bênção do Senhor, e a proibição do aborto é ordenada por Deus ao homem no contexto do dever de transmitir a vida para preservar o povo de Deus.   Por sua vez, no islão (a respeito do qual é difícil ter um discurso geral na falta de uma autoridade que tenha a custódia da ortodoxia), o aborto é uma intervenção que põe fim a uma vida.
Mas a vida no feto não se apresenta imediatamente, mas sim depois de alguns meses no seguimento da animação (união entre a alma e o corpo). O que faz com que pela lei islâmica o aborto seja permitido antes do quarto mês na presença de razões válidas. Por sua vez, para o cristianismo, o aborto é homicídio desde o instante da concepção.
A este propósito, no entanto, esquece-se que a Igreja teve no decurso da história uma evolução graças às descobertas científicas. Se, de fato, desde sempre o aborto foi classificado como homicídio, aquilo que mudou com o tempo foi o momento a partir do qual se reconhece a existência de uma pessoa humana. No contexto greco-romano o aborto era praticado e aceito. A convicção era de que o feto era simplesmente uma parte das vísceras da mulher. O único limite ao aborto estava ligado ao interesse masculino, se o ato contrariasse a expectativa do homem (pai ou marido), a mulher não podia abortar.


O que a Bíblia diz sobre o aborto

 A Bíblia nunca trata especificamente sobre a questão do aborto. No entanto, há inúmeros ensinamentos nas Escrituras que deixam muitíssimo clara qual é a visão de Deus sobre o aborto. Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. Êxodo 21:22-25 dá a mesma pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero. Isto indica claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto. Para o cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27; 9:6).

Tradição da Igreja Católica sobre o aborto. 

Discussões, exames científicos sobre a partir de quando se dá a formação do feto e diversas conclusões. A idéia aceita foi a de Aquino que desde o inicio defendia que um embrião só tem alma após várias semanas de gravidez. Aquino sabia que um embrião humano não tem uma forma humana "desde o momento da concepção" Aquino aceitava a posição de Aristóteles de que a alma é a "forma substancial" do homem. A posição de Aquino sobre o assunto foi oficialmente aceite pela igreja no Concílio de Viena, em 1312, e até hoje nunca foi oficialmente rejeitada.
Depois disso, estudos tentaram comprovar que este pensamento esta errado, alguns cientistas entendiam que se o embrião tem uma forma humana desde o momento da concepção, então segue-se que de acordo com a filosofia de Aristóteles e de Aquino, que pode ter uma alma humana desde o momento da concepção. A igreja tirou esta conclusão e adotou a posição conservadora sobre o aborto. Esta teoria foi retificada, mas a igreja não a largou e juntou-se rapidamente à posição conservadora sobre o aborto. Apesar do Concílio de Viena, ter aprovado esta posição até hoje.
A tradição da igreja, como a Sagrada Escritura, é reinterpretada por cada geração de modo a suportar as posições morais que favorece. O aborto é apenas um exemplo disto. Neste, como em muitos outros casos, as convicções morais das pessoas não são tanto derivadas da sua religião, como sobrepostas nela.

Aborto e caso de estupro.

O primeiro argumento que sempre surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E no caso de estupro e ou incesto?”. Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto.
A criança resultante de estupro ou incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.
A repugnância contra o crime nunca pode converter-se em repugnância contra um inocente concebido neste crime. A vida é sempre um dom de Deus, ainda que gerada em circunstâncias pecaminosas.

Aborto quando a vida mãe está em risco. 

O segundo argumento que surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E quando a vida da mãe está em risco?”. Honestamente, esta é a pergunta mais difícil de ser respondida quanto ao aborto. Primeiro, vamos lembrar que esta situação é a razão por trás de menos de um décimo dos abortos realizados hoje em dia. Muito mais mulheres realizam um aborto porque elas não querem “arruinar o seu corpo” do que aquelas que realizam um aborto para salvar as suas próprias vidas. Segundo, devemos lembrar que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. 
O que vale mais: a vida da mãe ou da criança?

O valor é absolutamente igual, enquanto ambos são seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, possuidores de uma alma imortal e de um destino sobrenatural. Não se pode dizer que a vida de um sadio vale mais do que a de um doente, que a de um adulto vale mais que a de uma criança, que a de um inteligente vale mais do que a de um débil mental. A vida é sagrada em si mesma e seu valor não se mede pela utilidade, pela inteligência, pela idade ou por qualquer outro critério.  

O que Fazer? 


Uma mulher morreu em um hospital da Irlanda após ter seu pedido de aborto recusado pelos médicos. A gravidez de Savita Halappanavar, de 31 anos, tinha passado dos quatro meses e ela pediu várias vezes aos funcionários do Hospital da Universidade de Galway para que o aborto fosse realizado, pois sentia dores fortes nas costas e já apresentava sintomas de um aborto espontâneo, quando a mãe perde a criança de forma natural.
Mas, de acordo com declarações do marido de Savita, Praveen Halappanavar, os funcionários do hospital disseram que não poderiam fazer o procedimento justificando 'enquanto houvesse batimento cardíaco do feto' o aborto não era possível.
O aborto é ilegal na Irlanda, a não ser em casos de risco real para a vida da mãe. O procedimento é tradicionalmente um assunto muito delicado no país cuja maioria da população é católica. O que o inquérito aberto pelo governo irlandês deve averiguar é a razão pela qual a equipe do hospital julgou que a vida de Savita não estava em risco.
'Savita estava agonizando. Ela estava muito abalada, mas aceitou que estava perdendo o bebê', disse Praveen ao jornal 'The Irish Times'. 'Quando o médico veio na segunda-feira pela manhã, Savita perguntou se, caso eles não pudessem salvar o bebê, poderiam encerrar a gravidez.'
'O médico disse: 'Enquanto ouver batimento cardíaco, não podemos fazer nada'', afirmou. Savita morreu no dia 28 de outubro e uma autópsia realizada dois dias depois concluiu que a causa da morte foi septicemia (infecção generalizada).
Praveen Halappanavar levou o corpo de volta ao país natal do casal, a Índia, para o funeral. O Hospital da Universidade de Galway informou que vai realizar uma investigação interna e afirmou que não pode comentar casos individuais, mas vai cooperar com o inquérito sobre a morte de Savita.
O Serviço de Saúde da Irlanda também lançou uma investigação a respeito da morte da paciente











1 comentários:

  1. Este é um tema muito polêmico porém, Abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a Bíblia mostra , e acreditamos que a vida começa na concepção. Desde o momento da concepção, há um progresso de desenvolvimento até chegarmos à idade adulta e por fim morermos.

    O maior indice de aborto no nosso país é entre adolescentes, que muitas das vezes não tem estrutura para cuidar de uma nova vida e recorre ao que parece mais simples porém o aborto provocado é um crime, é uma covardia, pois a vítima não pode defender-se.

    comentado por: Isabela Mota

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