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domingo, 26 de maio de 2013

Violencia contra a mulher

                                              

 A violência sempre foi um dos grandes problemas da nossa sociedade. No entanto, agressões e crimes ainda são cometidos com as mais diversas justificativas, buscando-se na família um ponto de apoio e equilíbrio. 

 No Ceará, até agosto de 2012, o número de denúncias de violência doméstica foi 10.693, com uma média de 49,7 boletins de ocorrência por dia. A média superou a do ano de 2011 em igual período, que era de 45,8 boletins por dia, totalizando 16.687 ocorrências. Os dados, porém, são só de mulheres que resolveram denunciar esse tipo de crime. 

 A Lei 11.340/2006, mais conhecida coma a Lei Maria da Penha, que trata da violência praticada contra a mulher e traz como principais avanços o aumento da punição máxima, de um para três anos; proibição da pena pecuniária (pagamento de multas e cestas básicas).  

                         
                                                      NÃO SE CALE. DENUNCIE
                                                                                                        http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1237916

Márcio Wagner

3 comentários:

  1. O pior de tudo é saber que infelizmente muitas mulheres ainda se calam por medo ou por ainda ser dependentes de seus companheiros.Lamentável!

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  2. Por que os homens agridem suas companheiras? Muitas vezes essa violência acontece devido à relação hierárquica que estabeleceram entre os sexos, hierarquia essa que foi sacramentada ao longo da história pelas diferenças de papéis instituídos socialmente a homens e mulheres. Assim, aos homens foram atribuídas qualidades referentes ao espaço público, domínio e agressividade. Já as mulheres foram atribuídas como sexo frágil, pelo fato de serem mais sensíveis emocionalmente. Essas diferenças são valorizadas pela sociedade, e quando um homem violenta uma mulher, na maioria das vezes essa violência é justificada e até mesmo pelas próprias mulheres, que se colocam embaixo da autoridade imposta pelos seus parceiros. O mais ridículo é quando esses homens culpam as próprias mulheres pela agressão sofrida, distorcem os fatos a tal ponto que as mulheres passam a justificar os abusos, colocando a culpa nas circunstâncias, ou seja, dificuldades que o parceiro tem passado no trabalho ou que não tiveram uma infância tranquila.

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  3. Primeiramente, quando pensamos na dualidade homem/mulher, é normal associarmos, respectivamente, razão/emoção, força/delicadeza e outros antagonismos. O fato é que estas construções não são biológicas, quer dizer, não são características naturais dos seres, mas sim construções culturais construidas pela sociedade.

    Atualmente muitas mulheres tem conseguido lugar ao sol porém muitas outras vivem verdadeiros dramas, são bruscamente violentadas e em muitos casos elas não tem coragem de denunciar motivadas pela dependência ao parceiro ou até mesmo por medo.
    Isabela Mota

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